sexta-feira, 29 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Prefeitura Municipal de Nilópolis - Site Oficial
Prefeitura Municipal de Nilópolis - Site Oficial
Por: Superintendência de Propaganda e Marketing
A Prefeitura de Nilópolis através da Secretaria de Meio Ambiente realizou no último dia 16, o 1º Safári Fotográfico no Parque Municipal Natural do Gericinó, orientado pelo pesquisador Flávio Zen. O evento, que é constituído por amantes da natureza com boa vontade e curiosidade para entender um pouco mais sobre a vida animal, contou com algumas surpresas interessantes, como por exemplo, foram catalogadas mais duas espécies de aves, o Carcará e a Coruja Buraqueira, adensando assim a lista de avifauna do Parque que já conta com 36 espécies de aves catalogadas.
O material registrado ficará como divulgação das belezas do parque e brevemente irá compor um álbum virtual na internet para auxiliar na educação ambiental das escolas do município. “Essa é uma excelente iniciativa dos colaboradores e fotógrafos, pois dá oportunidade de todos conhecerem as belezas que o Parque reserva independente de serem profissionais ou não” comenta o secretário de Meio Ambiente Renato Rabello.
Para participar não custa nada, pois trata-se de um projeto de voluntariado, basta entrar em contato com a secretaria, que funciona na Rua Antônio João de Mendonça, 21, Centro, ou ainda pelo telefone 2692-3951, para saber a data que este evento irá acontecer.
O material registrado ficará como divulgação das belezas do parque e brevemente irá compor um álbum virtual na internet para auxiliar na educação ambiental das escolas do município. “Essa é uma excelente iniciativa dos colaboradores e fotógrafos, pois dá oportunidade de todos conhecerem as belezas que o Parque reserva independente de serem profissionais ou não” comenta o secretário de Meio Ambiente Renato Rabello.
Para participar não custa nada, pois trata-se de um projeto de voluntariado, basta entrar em contato com a secretaria, que funciona na Rua Antônio João de Mendonça, 21, Centro, ou ainda pelo telefone 2692-3951, para saber a data que este evento irá acontecer.
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[21/06/2012] Projeto Lixo Zero e Guarda Ambiental Especial são lançados em Nilópolis
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segunda-feira, 25 de junho de 2012
Rio 20 ou Rio-20?
O documento final da Rio+20 que será aprovado amanhã retrocedeu no direitos das mulheres, não resolveu o problema do financiamento ao desenvolvimento sustentável e muito menos os problemas diretamente relacionados à mudança climática, assim como, não solucionou o problema de transferência de tecnologia, direito a água, piso social básico, entre muitos dos temas fundamentais para que os direitos humanos sejam efetivados e os países caminhem para um rota de sustentabilidade.
O comentário é de Iara Pietricovsky, antropóloga e do Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20 em artigo publicado no sítio do Inesc, 21-06-2012.
Eis o artigo.
Está praticamente definido o texto que será aprovado amanhã, 22 de junho, na Cúpula oficial da Rio+20 – o evento internacional mais importante deste ano. Um cenário lamentável de retrocesso. Os governos, pressionados por uma lógica de “cada um por si” e o mundo que se dane, nos levaram a assistir uma farsa. A abertura oficial, comandada pela presidenta brasileira, Dilma Rousseff, e pelo Secretario Geral da ONU, Ban Ki Moom, foi realizada em um ambiente insosso, burocrático. Os governantes discursaram para uma plateia desinteressada e como se tivessem copiado um o discurso do outro. Monocórdios, sem luz, sem compromisso repetiam a mesma ladainha, sem brilho e vigor. Esse foi o sentimento predominante dos representantes da sociedade civil que assistiram a abertura.
Pensar que em 1992 o mundo vivia a expressão máximo do neoliberalismo, quando presenciou o desmantelamento do papel do Estado, a transferência progressiva do poder às grandes corporações financeiras, comerciais, industriais e agrárias. Hoje observamos um processo declarado de apropriação privada do espaço público de forma geral e irrestrita, inversão de uma ordem que nos custa reverter 20 anos depois e com a anuência dos governos. Vimos governos fracos, apresentando um documento inconsistente e sem a ambição necessária para reagir à destruição do Planeta, que ainda pensam na lógica do crescimento econômico como base para o enfrentamento das crises econômica, social e ambiental.
Nosso cenário, em números, é desanimador. Constatamos que existem mais de um bilhão de pessoas ameaçadas de morrer de fome, que a distância entre ricos e pobres está aumentado, com 70% dos recursos mundiais desfrutados pelos 20% mais ricos, enquanto aqueles no quintil inferior ficam somente com 2%. Comprovamos uma ausência de vontade política dos países mais ricos em mudarem seu padrão de consumo, estilo de vida, porque em grande medida é disso que se trata, os mais ricos são os maiores responsáveis por este padrão que se mostra esgotado e em crise.
Lacunas e falta de vontade política no momento de colocar em prática os acordos internacionais, a Agenda 21, os Princípios do Rio, que saíram das Rio92, e todos os outros do Ciclo Social. A nossa crise é de implementação e não de ausência de um marco decente para que possamos fazer a mudança de modelo de desenvolvimento. É uma tensão política e econômica, onde os algozes defensores de um modelo predatório insistem em sua sobrevivência e hegemonia.
O documento que será aprovado amanhã retrocedeu nos direitos das mulheres, não resolveu o problema do financiamento ao desenvolvimento sustentável e muito menos os problemas diretamente relacionados à mudança climática, assim como, não solucionou o problema de transferência de tecnologia, direito a água, piso social básico, entre muitos dos temas fundamentais para que os direitos humanos sejam efetivados e os países caminhem para um rota de sustentabilidade.
Mesmo naquilo que o documento aponta como positivo a linguagem é pouco substanciosa, voluntária e fragiliza os Princípios aprovados há 20 anos na Rio92. Os governos reconhecem a crise econômica e sua profundidade, no entanto, não se mostraram corajosos nas decisões que poderiam atacar esta situação. A proposta dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável deveria estar vinculada aos Princípios de responsabilidades comuns, porém diferenciadas; país poluidor-pagador e o da precaução, o que infelizmente não ocorreu, a sua citação é frágil.
O que nós, da Cúpula dos Povos, preconizamos é que a efetivação dos direitos e a busca de processos sustentáveis só será possível, com novas formas de fazer política, com participação das populações, em especial, aquelas afetadas por este desenvolvimento predatório, assim como com outra forma de relação política entre os povos do Planeta. Os países e seus governos não podem mais trabalhar na lógica dos interesses econômicos, mas sim da solidariedade e da mudança radical de padrões de produção e consumo. Cada país possui uma responsabilidade neste processo e deveria estar atuando de forma efetiva.
O comentário é de Iara Pietricovsky, antropóloga e do Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20 em artigo publicado no sítio do Inesc, 21-06-2012.
Eis o artigo.
Está praticamente definido o texto que será aprovado amanhã, 22 de junho, na Cúpula oficial da Rio+20 – o evento internacional mais importante deste ano. Um cenário lamentável de retrocesso. Os governos, pressionados por uma lógica de “cada um por si” e o mundo que se dane, nos levaram a assistir uma farsa. A abertura oficial, comandada pela presidenta brasileira, Dilma Rousseff, e pelo Secretario Geral da ONU, Ban Ki Moom, foi realizada em um ambiente insosso, burocrático. Os governantes discursaram para uma plateia desinteressada e como se tivessem copiado um o discurso do outro. Monocórdios, sem luz, sem compromisso repetiam a mesma ladainha, sem brilho e vigor. Esse foi o sentimento predominante dos representantes da sociedade civil que assistiram a abertura.
Pensar que em 1992 o mundo vivia a expressão máximo do neoliberalismo, quando presenciou o desmantelamento do papel do Estado, a transferência progressiva do poder às grandes corporações financeiras, comerciais, industriais e agrárias. Hoje observamos um processo declarado de apropriação privada do espaço público de forma geral e irrestrita, inversão de uma ordem que nos custa reverter 20 anos depois e com a anuência dos governos. Vimos governos fracos, apresentando um documento inconsistente e sem a ambição necessária para reagir à destruição do Planeta, que ainda pensam na lógica do crescimento econômico como base para o enfrentamento das crises econômica, social e ambiental.
Nosso cenário, em números, é desanimador. Constatamos que existem mais de um bilhão de pessoas ameaçadas de morrer de fome, que a distância entre ricos e pobres está aumentado, com 70% dos recursos mundiais desfrutados pelos 20% mais ricos, enquanto aqueles no quintil inferior ficam somente com 2%. Comprovamos uma ausência de vontade política dos países mais ricos em mudarem seu padrão de consumo, estilo de vida, porque em grande medida é disso que se trata, os mais ricos são os maiores responsáveis por este padrão que se mostra esgotado e em crise.
Lacunas e falta de vontade política no momento de colocar em prática os acordos internacionais, a Agenda 21, os Princípios do Rio, que saíram das Rio92, e todos os outros do Ciclo Social. A nossa crise é de implementação e não de ausência de um marco decente para que possamos fazer a mudança de modelo de desenvolvimento. É uma tensão política e econômica, onde os algozes defensores de um modelo predatório insistem em sua sobrevivência e hegemonia.
O documento que será aprovado amanhã retrocedeu nos direitos das mulheres, não resolveu o problema do financiamento ao desenvolvimento sustentável e muito menos os problemas diretamente relacionados à mudança climática, assim como, não solucionou o problema de transferência de tecnologia, direito a água, piso social básico, entre muitos dos temas fundamentais para que os direitos humanos sejam efetivados e os países caminhem para um rota de sustentabilidade.
Mesmo naquilo que o documento aponta como positivo a linguagem é pouco substanciosa, voluntária e fragiliza os Princípios aprovados há 20 anos na Rio92. Os governos reconhecem a crise econômica e sua profundidade, no entanto, não se mostraram corajosos nas decisões que poderiam atacar esta situação. A proposta dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável deveria estar vinculada aos Princípios de responsabilidades comuns, porém diferenciadas; país poluidor-pagador e o da precaução, o que infelizmente não ocorreu, a sua citação é frágil.
O que nós, da Cúpula dos Povos, preconizamos é que a efetivação dos direitos e a busca de processos sustentáveis só será possível, com novas formas de fazer política, com participação das populações, em especial, aquelas afetadas por este desenvolvimento predatório, assim como com outra forma de relação política entre os povos do Planeta. Os países e seus governos não podem mais trabalhar na lógica dos interesses econômicos, mas sim da solidariedade e da mudança radical de padrões de produção e consumo. Cada país possui uma responsabilidade neste processo e deveria estar atuando de forma efetiva.
domingo, 24 de junho de 2012
sábado, 23 de junho de 2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
terça-feira, 19 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
quinta-feira, 7 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
Laboratório Horto-Viveiro comemora 15 anos com debates e oficinas sobre questões ambientais
O Laboratório Horto-Viveiro (Lahvi) da UFF irá realizar, nos dias 5 e 6
de junho, uma série de atividades em comemoração dos seus 15 anos, que
vão desde palestras e debates até oficinas e trilhas ecológicas. O tema
central do evento, chamado Projeto Lavhi 15 Anos, será “Ações
Socioambientais no Século XX: Retrospectivas e Propostas”. Os trabalhos
comemorativos do laboratório coincidem com o início das programações da
Rio + 20 e com a Semana do Meio Ambiente.
O Lahvi, que fica no Campus da Praia Vermelha, foi criado com o objetivo de oferecer infraestrutura ao ensino, à pesquisa e à extensão na UFF. As mudas ali produzidas atendem ao paisagismo dos “campi”, à recuperação ambiental do Morro do Gragoatá, a trotes ecológicos e intercâmbios institucionais e interinstitucionais. A produção de composto orgânico, a partir de resíduos do próprio campus, tem atendido à necessidade da produção de mudas e de formação e recuperação de jardins, reduzindo assim o custo do descarte de resíduos e da aquisição de adubo.
O primeiro dia de debate será realizado no auditório da Escola de Engenharia, Campus da Praia Vermelha, Rua Passo da Pátria, 156, São Domingos, Niterói, e terá início às 8h30, com o credenciamento e entrega de material para as palestras. A mesa de abertura começará às 9h30. Em seguida, serão discutidos temas como fontes alternativas de energia, reeducação para transformação e etnoconservação. Também será realizada mesa-redonda para discutir o papel da UFF na formação de profissionais na área ambiental. Para encerrar a programação do dia, será oferecido um coquetel comemorativo dos 15 anos do laboratório.
Uma visita ao Lahvi está programada para o segundo dia de evento, às 9h. As demais atividades serão feitas no auditório do Instituto de Geociências, Campus da Praia Vermelha. Vítor Cadorin, da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), falará sobre a extensão relacionada a meio ambiente na universidade, e a coordenadora do Lahvi, Janie Garcia da Silva, explicará as ações do laboratório no mesmo tema. A palestra do dia será sobre o Parque Municipal Dormitório das Garças, em Cabo Frio, Região dos Lagos do Rio de Janeiro, e a mesa-redonda discutirá as ações ambientais do século XXI, como educação ambiental, resíduos sólidos, planos municipais de conservação da Mata Atlântica, dentre outros.
O Projeto Interações, de pesquisa e extensão do Lahvi, vai realizar, também na Semana do Meio Ambiente, oficinas destinadas a professores e educadores, que serão os agentes multiplicadores dessa educação ambiental.
O Lahvi, que fica no Campus da Praia Vermelha, foi criado com o objetivo de oferecer infraestrutura ao ensino, à pesquisa e à extensão na UFF. As mudas ali produzidas atendem ao paisagismo dos “campi”, à recuperação ambiental do Morro do Gragoatá, a trotes ecológicos e intercâmbios institucionais e interinstitucionais. A produção de composto orgânico, a partir de resíduos do próprio campus, tem atendido à necessidade da produção de mudas e de formação e recuperação de jardins, reduzindo assim o custo do descarte de resíduos e da aquisição de adubo.
O primeiro dia de debate será realizado no auditório da Escola de Engenharia, Campus da Praia Vermelha, Rua Passo da Pátria, 156, São Domingos, Niterói, e terá início às 8h30, com o credenciamento e entrega de material para as palestras. A mesa de abertura começará às 9h30. Em seguida, serão discutidos temas como fontes alternativas de energia, reeducação para transformação e etnoconservação. Também será realizada mesa-redonda para discutir o papel da UFF na formação de profissionais na área ambiental. Para encerrar a programação do dia, será oferecido um coquetel comemorativo dos 15 anos do laboratório.
Uma visita ao Lahvi está programada para o segundo dia de evento, às 9h. As demais atividades serão feitas no auditório do Instituto de Geociências, Campus da Praia Vermelha. Vítor Cadorin, da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), falará sobre a extensão relacionada a meio ambiente na universidade, e a coordenadora do Lahvi, Janie Garcia da Silva, explicará as ações do laboratório no mesmo tema. A palestra do dia será sobre o Parque Municipal Dormitório das Garças, em Cabo Frio, Região dos Lagos do Rio de Janeiro, e a mesa-redonda discutirá as ações ambientais do século XXI, como educação ambiental, resíduos sólidos, planos municipais de conservação da Mata Atlântica, dentre outros.
O Projeto Interações, de pesquisa e extensão do Lahvi, vai realizar, também na Semana do Meio Ambiente, oficinas destinadas a professores e educadores, que serão os agentes multiplicadores dessa educação ambiental.
Confira a programação das oficinas do Projeto Interações.
NOTA OFICIAL DE ESCLARECIMENTO SOBRE O CASO DO ABRIGO DE ANIMAIS
A Prefeitura de Nilópolis, diante dos fatos ocorridos no último
dia 30, quando houve o translado dos animais que estavam no abrigo
improvisado de animais no Centro do município, vem por meio desta nota
esclarecer os reais fatos acontecidos até este instante.
Cabe preliminarmente afirmar que o local, um terreno situado na Antônio Cardoso Leal, é uma área de propriedade da Prefeitura de Nilópolis, desde o ano de 1995. No ano de 1999, a área foi, inclusive, tombada como Patrimônio Histórico do Município, por fazer parte do complexo Histórico-Cultural da Capela São Matheus, marco da fundação do município de Nilópolis, portanto, uma área extremamente importante para o município.
Ocorre que no ano de 2010 houve a apresentação de um projeto para realizar a revitalização daquela área, inclusive com a construção do Museu da Baixada, para contar a história de Nilópolis e de toda a região. Iniciou-se o processo de retomada dos espaços, ocupada por diversas associações, dentre elas um abrigo para cães, mantido de forma voluntária por algumas senhoras. A Prefeitura de Nilópolis conseguiu de forma ordeira e dentro da Lei a saída das associações, menos o abrigo. Cabe salientar, que mesmo, diante da negativa das voluntárias, a Prefeitura sempre manteve o dialogo aberto com as mesmas, procurando, enquanto não se resolvesse o impasse, ajudar o abrigo, e assim os animais que ali se encontravam.
Infelizmente, por conta do impasse criado pelas voluntárias e por algumas pessoas, que somente participavam das ações de forma distante e que não autorizavam a entrada da população no abrigo, talvez, para que não constatassem a precariedade das instalações e a insalubridade, conforme laudo emitido pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), que também cita a superpopulação dos animais e a alta possibilidade de transmissão de doenças entre os animais e até mesmo para a vizinhança. Independente desta situação, a Prefeitura nesses anos nunca se opôs ao abrigo, porém por estar dentro de uma área tombada e alvo de revitalização e estando amparada legalmente, procedeu a retomada do espaço, inclusive acionando a Justiça.
Antes de tomarmos estas medidas e mesmo não havendo nenhuma Lei nas esferas municipal, estadual ou federal que obriga o município a manter um abrigo para animais, a Secretaria de Meio Ambiente assumiu a responsabilidade pelos animais, inclusive abrindo diálogo no sentido de repassar as tutoras (voluntárias) para colaborar com o projeto de levar os animais para outro local, devidamente adaptado, conforme a orientação das tutoras e cedido pela Prefeitura em um município próximo, uma vez que em Nilópolis não foi possível localizar área que atendesse as necessidades desses animais. Convites foram feitos, até mesmo, abrindo para que a ONG Sobenco, continuasse a fornecer a ração para os animais como era feito. Infelizmente mais uma vez não houve acordo e só nos restou acionar os meios legais para realizar a remoção. Convocamos a participação popular, através do grupo Nilópolis Debate, que se fez presente, assim como o representante do site Axar Nilópolis, importantes canais de debates em nosso município e que acompanharam todos os procedimentos para a remoção dos animais.
Numa última tentativa, a Prefeitura ainda tentou que as tutoras acompanhassem a remoção, o que foi em vão. Realizamos a transferência dos animais com total segurança em veículos que foram conduzidos com toda responsabilidade e cuidados necessários. Márcio Carvalho, representante do grupo Nilópolis Debate explica que todos os presentes, inclusive membros da sociedade civil ajudaram no transporte dos animais, colocando-os com total segurança nos veículos, inclusive carregando alguns no colo para diminuir o stress dos animais. Os colaboradores, inclusive os membros da sociedade civil foram junto a comitiva para o novo canil, no bairro de Cabuçu, no município de Nova Iguaçu para deixarem os animais e toda a ração adquirida. Chegando lá, os animais foram soltos e a maioria demonstrou a felicidade de estar em um ambiente melhor, maior e com muito mais conforto para os mesmos. Os colaboradores fizeram questão até mesmo de brincar com alguns dos cães.
A Prefeitura de Nilópolis reitera que respeita os animais e procura com esta ação mostrar que nosso objetivo é proporcionar qualidade de vida para todos, inclusive os animais. Infelizmente, os transtornos causados não foram de nosso interesse, se a possibilidade do diálogo sempre fosse possível, nada do que ocorreu no último 30 teria acontecido. É fundamental salientar que o prefeito Sergio Sessim, sempre procurou estabelecer uma linha de diálogo com todos os envolvidos, e isso será mantido sempre, inclusive abrindo o local para visitação quando necessário. Os animais hoje recebem alimentação diária, água e acompanhamento veterinário e um espaço maior que o antigo.
Cabe preliminarmente afirmar que o local, um terreno situado na Antônio Cardoso Leal, é uma área de propriedade da Prefeitura de Nilópolis, desde o ano de 1995. No ano de 1999, a área foi, inclusive, tombada como Patrimônio Histórico do Município, por fazer parte do complexo Histórico-Cultural da Capela São Matheus, marco da fundação do município de Nilópolis, portanto, uma área extremamente importante para o município.
Ocorre que no ano de 2010 houve a apresentação de um projeto para realizar a revitalização daquela área, inclusive com a construção do Museu da Baixada, para contar a história de Nilópolis e de toda a região. Iniciou-se o processo de retomada dos espaços, ocupada por diversas associações, dentre elas um abrigo para cães, mantido de forma voluntária por algumas senhoras. A Prefeitura de Nilópolis conseguiu de forma ordeira e dentro da Lei a saída das associações, menos o abrigo. Cabe salientar, que mesmo, diante da negativa das voluntárias, a Prefeitura sempre manteve o dialogo aberto com as mesmas, procurando, enquanto não se resolvesse o impasse, ajudar o abrigo, e assim os animais que ali se encontravam.
Infelizmente, por conta do impasse criado pelas voluntárias e por algumas pessoas, que somente participavam das ações de forma distante e que não autorizavam a entrada da população no abrigo, talvez, para que não constatassem a precariedade das instalações e a insalubridade, conforme laudo emitido pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), que também cita a superpopulação dos animais e a alta possibilidade de transmissão de doenças entre os animais e até mesmo para a vizinhança. Independente desta situação, a Prefeitura nesses anos nunca se opôs ao abrigo, porém por estar dentro de uma área tombada e alvo de revitalização e estando amparada legalmente, procedeu a retomada do espaço, inclusive acionando a Justiça.
Antes de tomarmos estas medidas e mesmo não havendo nenhuma Lei nas esferas municipal, estadual ou federal que obriga o município a manter um abrigo para animais, a Secretaria de Meio Ambiente assumiu a responsabilidade pelos animais, inclusive abrindo diálogo no sentido de repassar as tutoras (voluntárias) para colaborar com o projeto de levar os animais para outro local, devidamente adaptado, conforme a orientação das tutoras e cedido pela Prefeitura em um município próximo, uma vez que em Nilópolis não foi possível localizar área que atendesse as necessidades desses animais. Convites foram feitos, até mesmo, abrindo para que a ONG Sobenco, continuasse a fornecer a ração para os animais como era feito. Infelizmente mais uma vez não houve acordo e só nos restou acionar os meios legais para realizar a remoção. Convocamos a participação popular, através do grupo Nilópolis Debate, que se fez presente, assim como o representante do site Axar Nilópolis, importantes canais de debates em nosso município e que acompanharam todos os procedimentos para a remoção dos animais.
Numa última tentativa, a Prefeitura ainda tentou que as tutoras acompanhassem a remoção, o que foi em vão. Realizamos a transferência dos animais com total segurança em veículos que foram conduzidos com toda responsabilidade e cuidados necessários. Márcio Carvalho, representante do grupo Nilópolis Debate explica que todos os presentes, inclusive membros da sociedade civil ajudaram no transporte dos animais, colocando-os com total segurança nos veículos, inclusive carregando alguns no colo para diminuir o stress dos animais. Os colaboradores, inclusive os membros da sociedade civil foram junto a comitiva para o novo canil, no bairro de Cabuçu, no município de Nova Iguaçu para deixarem os animais e toda a ração adquirida. Chegando lá, os animais foram soltos e a maioria demonstrou a felicidade de estar em um ambiente melhor, maior e com muito mais conforto para os mesmos. Os colaboradores fizeram questão até mesmo de brincar com alguns dos cães.
A Prefeitura de Nilópolis reitera que respeita os animais e procura com esta ação mostrar que nosso objetivo é proporcionar qualidade de vida para todos, inclusive os animais. Infelizmente, os transtornos causados não foram de nosso interesse, se a possibilidade do diálogo sempre fosse possível, nada do que ocorreu no último 30 teria acontecido. É fundamental salientar que o prefeito Sergio Sessim, sempre procurou estabelecer uma linha de diálogo com todos os envolvidos, e isso será mantido sempre, inclusive abrindo o local para visitação quando necessário. Os animais hoje recebem alimentação diária, água e acompanhamento veterinário e um espaço maior que o antigo.
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